cinema_experimental

Brasil | 2016 | 37’
37 min
Direção: Jonathas de Andrade

Pescadores de uma aldeia da costa nordeste do Brasil são convidados pelo artista a realizar um ritual de passagem abraçando os peixes que eles pescavam. Frente a frente com a câmera, o homem acalma a presa através de uma sequência ambígua de um abraço-limite marcado por afeto, solidariedade e violência. A utópica harmonia da comunidade com o seu entorno aponta para falta de conexão entre o homem e a natureza. O gesto afetuoso que acompanha a passagem da morte no ritual proposto, atesta o limite de uma relação entre espécies que está imbuída de força e dominação. As imagens resgatam um olhar documental que enfatiza a ambivalência entre arte e etnografia e convoca o espectador a participar das relações de poder implicadas no ritual, desafiando a noção de realidade, ficção, desejo e imaginário social. Este filme foi realizado com um grupo de pescadores de Piaçabuçu e Coruripe, na foz do Rio São Francisco, encontro com o mar, entre Alagoas e Sergipe.

Brasil e Berlim | 2020 | 27’30”
Roteiro, direção e edição: Castiel Vitorino Brasileiro

Pois o limite das linguagens usadas para descrever nossas transfigurações, é a palavra. A palavra Travesti é um limite, um convite e um lembrete. E minha escuridão pré-existe à raça e ao gênero. A comunidade é, ao mesmo tempo, veneno e mel. Eu sou bantu. Eu sou a mensageira que anuncia a transmutação que nomeamos de Travesti.

Trilha Musical e Sound Design: PODESERDESLIGADO
Finalização: Roger Ghill
Voz: Bianca Kalutor e Castiel Vitorino Brasileiro

Brasil | 2021 | 6’14”
Direção: Gabriel Marcondes Egestos e Liara Pinheiro

Um corpo que corta, um corpo que finca a suspensão, um corpo que permanece disponível ao tempo e espaço. A Justiça | O Julgamento | A Roda da Fortuna.
Entre ações e repousos os corpos ressignificam o tempo, espaço e escolhas.

Fotografia, edição e performance. Gabriel Marcondes Egestos
Direção de arte e performance. Liara Pinheiro

Brasil | 2019 | 30’

Roteiro e direção: Calu Zabel, Gabriel Gutierrez, Paula Porta

O curta-metragem "Caboclo de Pena", a primeira produção cinematográfica do Centro Cultural Vale Maranhão, encanta com o bailado dos 29 Caboclos de Pena de onze bois de matraca da Ilha de São Luís e do município de Icatu.
O projeto estreou em outubro de 2019 e faz parte do programa Coreografias Maranhenses, que visa destacar a qualidade da dança presente na diversa e sofisticada cultura popular do Maranhão.
Em Caboclo de Pena, os protagonistas destacam a liberdade de criação para seus passos, sem coreografia pré-determinada, cada um com sua ginga e estilo próprio.

Brasil | 2010 | 07'07”
Direção, Fotografia e Montagem: Baga Defente

“Homem e Natureza podem estar perpetuamente em conflito, mas paradoxalmente eles são um e os mesmos.” — Paul Schrader

As crianças & o vento, brincando.

Primeiro de uma série de cinco documentários experimentais relacionado aos elementos da Natureza. Gravado em julho de 2010 no Bairro Demétria, Botucatu, SP, Brasil.

Brasil | 2018 | 27’55”

Argumento e Direção: Estela Lapponi

Cinco artistas - uma pessoa surda, duas pessoas com baixa visão, uma pessoa cadeirante e outra claudicante – deparam-se com um monte de perguntas, enviadas pelo público, que revelam todo um imaginário em torno de seus corpos. Juntos, realizam um ritual de respostas poéticas e artísticas que vão além daquilo que se quer “ouvir”. profanAÇÃO é performance em experimento cinematográfico. Este curta inicia uma pesquisa de inserção dos recursos de acessibilidade como parte da narrativa, a fim de promover uma experiência utópica de coexistência.

Elenco por ordem de performance: Edu O., Natalia Rocha, Estela Lapponi, Leo Castilho
Participação Especial de Sarah Houbolt como Zuleika Brit - projeto Corpo Intruso
Direção de fotografia: Thais Taverna
Direção de Arte: Valter Nu
Montagem: Rodrigo Carneiro
Colorista: Gabriel Ranzani
Trilha Sonora e Desenho de Som: Joana Flor
Mixagem: Ruben Valdes
Coordenação Pós, Finalização e Masterização: Marcel Albert
Maquiagem: Johnny Oliveira